Um recanto de gastronomia e prazer nos arredores de Belo Horizonte, pronto para recebê-lo com boa comida, boa música e bom papo. Tudo isso aos pés da Serra da Moeda, cercado por matas, cascatas e cachoeiras.

sábado, 12 de dezembro de 2009

Sugestões do Chefe



Filé de peixe ao molho de agrião com creme de batatas e queijo

Filé de peixe ao molho de agrião com creme de banana na mostarda


 



Filé ao molho madeira com risoto de funghi secchi

Decoração Natalina

O espírito do natal contagiou os moradores do Aconchego, inspirando quem caminha pelo condomínio com o bom gosto de decoração natalina.


O Restaurante meScla foi visitar a residência Sr. Antônio Geraldo Pinto e de D. Irlene Pinto e mostra, aqui, a iluminação do jardim e interior da casa, que é decorada ao estilo inglês.

A iluminação foi feita por Antônio Marcos Marinho, que faz de seu trabalho um hobby em época de natal. Marinho também decorou a Rede de Lojas Babita, o Condomínio Costa Esmeralda no Santo Agostinho e diversos outros estabelecimentos. Veja em nossa galeria de fotos.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Pinturas Internas (segredos expostos)

Pinturas Internas (segredos expostos)

Quando chegamos já estavam aqui
Ato posto, imposto,
sem pedir licença
ao novo inquilino e seu gosto.

Despercebidas em sua congruência
com o ar, clima e aconchego
às velas e ao sol
sempre quietas a nos perceber
esperando, mesmo que mero lampejo.

As primeiras, coitadas
Boas vindas às costas e adeus aos apressados
Sempre vivas, palmeiras, assentos e hieróglifos de médico,
Não, meio médico meio bruxo,
como todos aqueles que nos percebem a psique.
Predizem seu pouso nos próximos instantes, cadeiras.

Atrás da bruma de cigarros e tilintar de gelo e whisky
uma paisagem de João Rosa
Buritis, serpentes, uma vereda de Guimarães
Ou de Luar
Lu ar
Lau ar
Um jagunço vigia os papeis que bagunço

Em tons pasteis,
o outro tenta
sem êxito
a atenção do visitante que mira o matutino.
A muito descobriu que tamanho não é documento
mas sabe que discrição é qualidade em restaurante.

A sua frente, as Piscinas de Salomão, sem conflito,
fluem gélidas entre jibóias para poços de resistente verde-esmeralda.
Que o azul fique no céu, com o verde o homem não pode.
Água translúcida por conceito, tem cor do ambiente,
por reflexo, e de agentes imersos,
então, serei verde,
a pesar de qualquer tinta sua.
Azul não, posso ser barro, posso me turvar.
Mas serei sempre de Alencar.

De repente alguém me notou,
Uma moça com olhos de criança
Me enxergou
Débora viu papai Noel
Nas flores da aurora
Depois todos me viram
Prefiro papai Noel a natureza morta.

Angelicalmente, me pintou, porta e porteira
Rodas que não cantam mais.
Cercas de pingo-de-ouro, murta ou Mourthé
Pinheiros verdes e irmãs outonais,
Coisa de gente atemporal
Céu azul, mas que antecipa a chuva, nossa visitante constante
Serra de minério ainda intocado, mas já antevendo a ausência do itabirito
Como pico, testemunha, monólito, vigia.

Fico por último, mas sou o mais olhado
Não tenho ideal de grandeza
Objetivo, retilíneo.
Tenho meus propósitos e vocês precisam
Qual a precisão da arte?
Sou esquema, como o “underground” londrino
Arte usável, preto no branco, moderno e iluminista.

Mas como quem só vê tinta não vê arte,
Coloco-me no canto, estático, mas ascendente
Totem de enxó, autoportante, concêntrico
Te levo aos planetas e lunetas dos passado.