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segunda-feira, 10 de março de 2008

Serviços na Região (faxina, jardinagem, eletricistas, bombeiros...)

FAXINA:
Lilândia: 8404-2879 - Recomendação: 100%

JARDINAGEM:
Carlos: 9717-2691 - Recomendação: 100%

ELETRICISTAS:
Zé Tomada: 8888-8888

BOMBERIOS HIDRÁULICOS:
João do Cano: 8888-8888

Pedágio na BR040

Pedágio preocupa morador de condomínio
Algumas pessoas que vivem nos arredores da BR-040 acham que expansão imobiliária pode ser atrativo para cobrança
ERNESTO BRAGA


A privatização da BR-040, entre Belo Horizonte e Juiz de Fora, anunciada pelo Ministério dos Transportes, preocupa os moradores dos condomínios fechados localizados na região metropolitana, às margens da rodovia. Para eles, a expansão dos condomínios de luxo e dos bairros vizinhos, sobretudo em Nova Lima, Brumadinho e Itabirito, poderá ser um atrativo para a instalação de uma praça de pedágio naquelas imediações. Com isso, as pessoas que moram na região e precisam se deslocar de carro para a capital, algumas até duas vezes por dia, serão oneradas.

Para o coreógrafo Charles Porto, 46, que mora no condomínio Alphaville, em Nova Lima, a 30 km de Belo Horizonte, a especulação imobiliária na região será considerada na hora da escolha dos pontos onde serão colocados os pedágios. "Será uma forma que encontrarão para arrecadar mais, pois os condomínios de luxo e os bairros nos arredores estão em franco crescimento." O coreógrafo, que vai à capital diariamente para trabalhar, ressalta que a privatização trará melhorias para a BR-040. Porém, ele não concorda com a cobrança de pedágio. "Já pagamos o Imposto Sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) e temos o direito de trafegar numa estrada boa."

A fonoaudióloga Maria Serafina Alves Diniz, 38, mora no Retiro do Chalé, em Brumadinho, a 30 km de Belo Horizonte. Ela também aponta a necessidade de intervenções na BR-040, para torná-la mais segura. No entanto, para a fonoaudióloga, a cobrança de pedágio de quem mora tão perto da capital "é injustificável". "Aqui em casa duas pessoas fazem esse deslocamento todos os dias de automóvel. O percurso da minha casa até o BH Shopping (no Belvedere) é menor que o de quem sai da Pampulha e vai até o centro da cidade. Eu considero que estou percorrendo uma via urbana e, portanto, a cobrança de pedágio não se justifica", afirmou. "Quem estraga a rodovia são os caminhões carregados de minério, não os pequenos automóveis."

O empresário Adalberto Maia Barbosa Filho, 40, percorre diariamente 40 km entre o condomínio Aconchego da Serra, em Itabirito, e Belo Horizonte, onde trabalha. Embora ressalte a necessidade de melhorias na BR-040, o empresário acredita que, devido ao intenso tráfego de caminhões pesados na rodovia, a privatização não será sinônimo de boas condições de trafegabilidade. Ele defende a cobrança diferenciada de pedágio para os moradores dos condomínios, que utilizam a BR-040 com muita freqüência. "Por causa do pedágio, muita gente poderá deixar de morar nos condomínios. Além disso, caso seja instalado um posto de cobrança entre os condomínios e o Jardim Canadá (em Nova Lima), onde se concentra o comércio da região, isso será inviável", afirmou.

Estudos
De acordo com a assessoria de imprensa do Ministério dos Transportes, somente após a conclusão dos estudos que apontarão quais intervenções serão necessárias na BR-040, após a privatização, é que serão apontados os locais onde serão instaladas as praças de pedágio. A conclusão dos estudos está prevista para até o final do primeiro semestre e as obras devem ser iniciadas em um ano. No entanto, o engenheiro civil Silvestre Andrade, consultor em transportes, ressalta que as licitações públicas feitas pelo governo federal para a concessão de rodovias prevêem a construção de uma praça a cada 100 km.

"O trecho entre Belo Horizonte e Juiz de Fora tem cerca de 300 km, o que teoricamente demandaria a instalação de três praças de pedágio. É o que ocorre no pedaço da BR-040 já privatizado, entre Juiz de Fora e o Rio de Janeiro. A extensão é quase a mesma é há três praças, uma em Minas e duas no Estado do Rio", destacou Andrade. Na avaliação do especialista, os pontos de cobrança de pedágio devem ser criados onde há maior circulação de automóveis. No trecho da rodovia que será privatizado, disse o engenheiro, o movimento é maior nos 100 km entre Belo Horizonte e Conselheiro Lafaiete.
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